A queda

Eu senti em meu rosto e minha visão apagava, o vento trazia meu cabelo para o rosto, eu sentia dor, mas aos poucos ela era anestesiada, eu levantei meus braços e tentei alcançar, era engraçado, eu via, claramente em minha frente, mas quando ia tocar, desaparecia. Uma ilusão, eu pensava. Foi então que notei, eu errei, estava no alto do precipício, confiei em minha visão mas fui iludido. Eu troquei o altar, dei as costas, e quando dei por mim, me empurraram.
Foi assim, então percebi de fato, fechei os olhos devagar e deixei-me cair, achei que era o fim, senti que estava prestes a morrer, perguntei mesmo sem voz se não tinha perdão, e cai mais, ouvia as ondas batendo nas pedras, respirei fundo pois sabia que estava tudo prestes a acabar.
Quando então senti, senti que a rocha não me tocou, senti que parei de cair, se antes sentia frio, agora não tinha mais, notei que estava em braços que me davam segurança.
Então ouvi que fui salvo pelo seu perdão, que estava ali, por que Ele se importa muito mais em como estamos com eles, que qualquer outra necessidade meramente humana.
Entreguei de novo, descansei.
Pois agora com Deus estou, e ele é meu Pai que me guia e segura

Narrator

Isso é para ser um trecho de uma provável peça que eu quero escrever...
-Agora sei, aqui não é sua casa, aqui é a casa de seu pai, você a roubou
-Se era de meu pai é minha também
-O que pertence a um homem não pode pertencer a outro
-Essa casa é a casa onde meu pai morou, mas nunca foi dele
-De quem era então?
-De ninguém
-Ninguém a construiu? Ora no minimo quem tivera construído ela é o dono dela, o homem que tem direitos sobre ela!
-Você fala coisas de mais, e muito tolas aliás.
-Mas o que você faz aqui a final, como um homem pobre, sozinho, quase morto mora nessa mansão, para que todos esses quartos se você dorme nessa sala, nesse colchão velho?
-É assim que fico confortável
-Ridículo, essa casa é minha, eu a comprei, vou ligar para a policia
-Pois ligue, ninguém vai acreditar
-Vá embora
-Por que me expulsas se eu não te expulsei?
-Essa casa é minha, MINHA, eu a comprei e nada irá me tirar dela!
-Se você diz
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Narrator: Pobre, pobres pobres pobres, arvores não tem alma, nem seu dinheiro, tá ai por que se fala em vender a alma por dinheiro, é o que ele quer, HÁ, olha só você, a SUA casa acabou de cair sobre você e seu dinheiro, ele queria te matar, diz agora, o que mais te importa, ela não era tua, nem você mesmo é de você, mas viu, toma cuidado da próxima, há, me faz rir tanto homem.